Kant e-prints
https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints
<p><em>Kant e-prints</em> é uma revista de periodicidade quadrimestral destinada a veicular produções teóricas sobre a filosofia de Kant, constituída pela <em>Seção de Campinas da Sociedade Kant Brasileira</em> (SKB) e vinculada ao <em>Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência</em> (CLE) da <em>Universidade Estadual de Campinas</em> (UNICAMP).</p>Centre for Logic, Epistemology, and the History of Science (CLE)pt-BRKant e-prints1677-163X<p>Desde 2022, todo o conteúdo publicado pela <em>Kant e-Prints</em> está sob a licença <strong><em><a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt">Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0)</a></em></strong><strong>. </strong></p>Correspondência entre René Descartes e Elisabeth da Bohemia
https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1605
<p>Desde o ano de 1643, Descartes (1596-1650) e a princesa Elizabeth (1618-1680) já trocavam cartas a respeito da geometria, da metafísica e até da física cartesiana. Todavia, no ano de 1645, por conta de um grave estado melancólico da princesa, houve uma intensa correspondência entre ambos. À princípio, o debate se mantinha em torno das condições especificas da princesa. O tema central girava em torno de questões fisiológicas e morais (ou psicofisiológicas). À medida, porém, em que a troca de correspondência se intensificava, o debate ia tornando-se cada vez mais teórico, passando pela discussão da Vida Beata, de Sêneca, até forçar Descartes a apresentar os primeiros esboços de sua própria concepção moral. Dessa troca de correspondência, escolhemos duas cartas de setembro de 1645: uma do filósofo a Elizabeth (carta CDIII) e outra da princesa a Descartes carta (CDVI).</p>René DescartesElisabeth da BohemiaEneias ForlinLuiz Nitsche
Copyright (c) 2022 Eneias Forlin; Luiz Nitsche
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/deed.pt
2022-06-252022-06-25171151157Princess Elisabeth of Bohemia as a Cartesian, de Lisa Shapiro
https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1607
<p>O que esta resenha busca é a apresentação e análise do artigo <em>Princess Elisabeth of Bohemia as a Cartesian </em>(Princesa Elisabeth da Boêmia enquanto uma cartesiana) – publicado como o décimo sétimo capítulo do livro <em>The Oxford Handbook of Descartes and Cartesianism –</em>, da comentadora Lisa Shapiro, também tradutora das correspondências entre Descartes e Elisabeth para a língua inglesa e grande pesquisadora do tema.</p>Jonathan Alvarenga
Copyright (c) 2022 Jonathan Alvarenga
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/deed.pt
2022-06-252022-06-25171144149Existence dualism in Kant and its Cartesian roots
https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1608
<p>We argue that Kant advocates existence dualism in a largely Cartesian vein. In such a dualism, there are two basic kinds of existence or ways of being: I-existence and categorial existence. I-existence denotes my existence, while categorial existence denotes, basically, the existence of ordinary things. First, we show how the route to existence is fundamentally different in the two cases. Then we ask whether they also indicate two ontologically distinct kinds and argue that I-existence should be regarded as the fundamental kind of existence in any case. One important consequence of this is that I-existence stands outside the Kantian conditions of experience, being the one un-Copernican element left intact after Kant’s Copernican turn.</p>Hemmo LaihoOlli Koistinen
Copyright (c) 2022 Hemmo Laiho; Olli Koistinen
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
2022-06-252022-06-251711333Considerações sobre a refutação do idealismo problemático
https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1598
<p>Este texto quer examinar como Kant a partir da sua concepção de <em>cogito</em> procura refutar o idealismo problemático de Descartes. Em primeiro lugar, quer verificar se Kant, ao entender a consciência de si como dependente da consciência de objeto, não estaria assumindo pressupostos metafísicos e epistemológicos diferentes dos assumidos por Descartes em sua concepção de <em>cogito</em>. Em segundo lugar, tenta formular o problema do alcance das noções de representação e reflexividade em cada um dos referidos filósofos. Para enfrentar essa problemática, elege como metodologia de investigação a análise da Refutação do Idealismo da Analítica dos Princípios da <em>Crítica da Razão Pura</em>, bem como de alguns textos de Descartes que explicitam a sua concepção de <em>cogito</em>.</p>Alexandre Guimarães Tadeu de Soares
Copyright (c) 2022 Alexandre Guimarães Tadeu de Soares
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/deed.pt
2022-06-252022-06-251713448Análise das primeiras diretrizes metodológicas de Kant – O caso da solução kantiana à polêmica cartesiana-leibniziana das forças vivas
https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1599
<p>O presente artigo busca fazer uma análise do papel das questões metodológicas no primeiro escrito publicado por Kant. Iniciamos com a apresentação dos preceitos práticos de pesquisa do jovem Kant e da problemática das forças vivas; depois, analisamos o método propagado por Kant enquanto o principal recurso para a solução da polêmica e a sua origem no método de Mairan. Na sequência, expomos os pressupostos metodológicos sobre os quais Kant construiu a sua solução para os problemas das forças vivas; por fim, fazemos um paralelo do método de 1747 em relação ao do <em>Preisschrift</em> de 1764, considerado o principal escrito pré-crítico de Kant sobre o método.</p>Fábio César Scherer
Copyright (c) 2022 Fábio César Scherer
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/deed.pt
2022-06-252022-06-251714974Kant e il concetto di dinamismo nei Principi metafisici della scienza della natura
https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1620
<p>La reinterpretazione in chiave metafisico-trascendentale del concetto di dinamismo è una delle vie originali, individuate da Kant, per prendere posizione rispetto alla grande disputa seicentesca tra meccanicismo e anti-meccanicismo. Se, infatti, già nel 1747, Kant era alla ricerca di una ‘collaborazione’ di metafisica e matematica, nel 1786 ciò deve avvenire nel solco della filosofia trascendentale e quindi della conoscenza sintetica a priori della natura. La prospettiva del 1786 deve essere letta alla luce, da un lato, della necessità di coniugare la fisica newtoniana con il dinamismo metafisico leibniziano e, dall’altro, con il problema della connessione e proporzione che sussiste tra il progetto della ragione a priori, “<em>Vernunftentwurf</em>”, tramite i suoi concetti e principi, e il piano dell’esperienza empirica “<em>empirische Erfahrung</em>”.</p>Francesco Mariani
Copyright (c) 2022 Francesco Mariani
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2022-12-232022-12-2317175100Kant crítico da analogia técnica cartesiana
https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1601
<p>Objetiva-se mostrar que a filosofia crítica comporta uma refutação integral da analogia técnica operada por Descartes. Para tanto, após apresentar a pertinência do tema da analogia em relação aos movimentos gerais da <em>Crítica</em>, utilizamo-la para interpretar o debate moderno acerca da razão dos animais. Posteriormente, acompanhamos a consolidação da noção kantiana da analogia a partir dos cursos de <em>Lógica </em>e centramo-nos, em seguida, na <em>Crítica da Faculdade de Julgar Teleológica</em>, a qual abriga uma reelaboração do conceito de arte, bem como a refutação da tese cartesiana dos animais-máquina. A partir dela, pretendendo mostrar tanto as razões pelas quais Kant a rejeita, como o modo pelo qual ele a leva à contradição, sinalizamos que Descartes inconscientemente supõe o contrário do que gostaria de provar. Permeando essa discussão, esforçamo-nos por bem situar as teses do texto em relação ao próprio sistema da <em>Crítica</em>, segundo o tema da analogia.</p>Giovanni SartoPedro Nagem de Souza
Copyright (c) 2022 Giovanni Sarto; Pedro Nagem de Souza
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/deed.pt
2022-06-252022-06-25171101118Il kantismo cartesiano: Descartes e la Vorgeschichte del criticismo
https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1602
<p>L’articolo si propone di analizzare la ricezione della relazione tra Descartes e Kant nella storiografia post-kantiana, con particolare riguardo per le interpretazioni di Paul Natorp e Ferdinand Alquié. La prima sezione dell’articolo analizza la presenza di Descartes in Kant, rilevando un paradosso: nonostante i vari riferimenti presenti nel <em>corpus</em> kantiano, non esiste una sola citazione diretta del filosofo francese. La seconda sezione si concentra sull’interpretazione fornita da Natorp, con particolare attenzione per il ruolo centrale svolto dal metodo nella riflessione cartesiana. La terza sezione affronta l’opposta lettura di Alquié e sottolinea le ragioni, tanto teoriche quanto storiografiche, che ci portano a preferire quest’ultimo approccio.</p>Alfredo Gatto
Copyright (c) 2022 Alfredo Gatto
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
2022-06-252022-06-25171119131Il Kant dei cartesiani. A proposito del convegno del 2004
https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1603
<p>Nel 2004, in occasione del secondo bicentenario della morte di Kant, i cartesiani tornarono nelle fila dell'interpretazione che Ferdinand Alquié aveva opposto a quella di Alexis Philolenko. È possibile indagare su “Descartes est en Kant” per il fatto che il filosofo di Konisberg, come Cartesio prima di lui, poneva l'essere al di là della conoscenza. Certamente il percorso seguito fu un altro: Kant lo fece ponendo la condizione dei limiti della conoscenza; Cartesio affermando il carattere incomprensibile dell'infinito. Inutile, tuttavia, cercare citazioni da Cartesio in Kant Werke, ed è impossibile risalire a tesi o concetti di scrittura cartesiana che possano essere identificati come tali. Così, i cartesiani, nel 2004, cercavano ciò che c'è in “Descartes est en Kant” al di là del confronto tra dottrine isolate, poiché i testi non consentono di stabilire affiliazioni dirette (come volevano i neokantiani): l'affiliazione di Cartesio a Kant trova nella co-appartenenza dei due filosofi allo stesso orizzonte di problemi. Sulla scia di Alquié, l'obiettivo dei cartesiani era »finalement, de reconnaître dans quelle mesure Kant renouvelle le moment cartésien, en sorte que, lorsque Kant pense, Descartes s'avance encore, caché. Caché en Kant, agissant encore sous la figure de Kant».</p>Giulia Belgioioso
Copyright (c) 2022 Giulia Belgioioso
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
2022-06-252022-06-25171132142Apresentação do Dossiê Kant e a Tradição Cartesiana
https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/kant-e-prints/article/view/1610
<p>A presente edição, intitulada “Dossiê Kant e a tradição cartesiana”, traz ao leitor reflexões de alguns intérpretes de Kant sobre a tradição cartesiana e, inversamente, reflexões de alguns intérpretes da tradição cartesiana sobre a Filosofia Kantiana. Essa aproximação comparativa, por oposição ou semelhança, entre aspectos da filosofia kantiana e pontos de vista da tradição cartesiana, já vem de longa data na história da Filosofia, e continua sendo um campo muito amplo e frutífero para o debate filosófico.</p>Eneias Forlin
Copyright (c) 2022 Eneias Forlin
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR
2022-06-252022-06-25171811